Rei do Marrocos indica islâmico moderado para premiê

O secretário-geral do Partido da Justiça e Desenvolvimento (PJD) do Marrocos, Abdelilah Benkirane, foi escolhido pelo rei Mohammed VI para chefiar o governo do país magrebino nesta terça-feira. Mohammed VI recebeu Benkirane na cidade montanhosa de Midelt e o nomeou chefe de governo, com a missão de formar uma coalizão governista. O Partido da Justiça e Desenvolvimento, considerado islâmico moderado, conquistou 107 das 395 cadeiras do Parlamento marroquino, quase o dobro do segundo partido nas eleições da sexta-feira passada. Continuar lendo

Colégios eleitorais abrem para eleições legislativas no Marrocos

Os 13,6 milhões de eleitores poderão votar até às 17h (de Brasília) para eleger os 395 deputados da Câmara de Representantes (Câmara Baixa) entre os 30 partidos que concorrem nas eleições.

Para o pleito, o país foi dividido em 92 circunscrições, que elegerão 305 deputados, somados a outras 90 cadeiras, das quais 60 são reservadas para mulheres e 30 para jovens, inscritos em uma lista nacional (circunscrição única). Continuar lendo

Marrocos escolhe novo Parlamento

Os eleitores do Marrocos comparecem às urnas nesta sexta-feira para eleições legislativas antecipadas, que oficialmente têm o objetivo de dar uma organização mais moderna ao país, depois da reforma constitucional proposta pelo rei Mohammed VI.

Quase 13,5 milhões estão registradas para votar e escolher 395 deputados, o que pode fortalecer os islamitas moderados do Partido Progresso e Desenvolvimento (PJD, principal partido de oposição), abrindo o caminho para uma participação em um governo de coalizão.
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Milhares protestam contra o rei do Marrocos

Durante o protesto em Rabat, os manifestantes gritavam slogans como “O povo quer a queda do regime”, e “O povo rejeita uma Constituição feita para escravos”. Segundo testemunhas do protesto, os manifestantes seguiram em passeata em direção ao Parlamento, sem sofrer a oposição da polícia. “Este é um protesto pacífico para pressionar por reformas constitucionais, para restaurar a dignidade e para acabar com a corrupção e o saqueamento do dinheiro público”, afirmou Mustapha Muchtati, do grupo Baraka (Chega), também participou da organização da manifestação.

Deslize

O ministro das Finanças do Marrocos, Salaheddine Mezouar, pediu à população que não participasse da passeata, advertindo que “qualquer deslize, em um espaço de poucas semanas, pode nos custar o que alcançamos nos últimos dez anos”.

Protestos também foram realizados em outras cidades do país, como Casablanca e Marrakech. Continuar lendo